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Em uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o World Mosquito Program Brasil (WMP Brasil) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Método Wolbachia – tecnologia que tem se mostrado eficaz na redução dos casos de dengue, Zika e chikungunya – chegará a mais três bairros do Rio. A partir de 1º de abril e até agosto, mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia (Wolbitos) serão liberados no Centro, Caju e Ilha de Paquetá.

O trabalho com o Método Wolbachia é conduzido pela Fiocruz, em parceria com o WMP Brasil e governos locais, com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais. Atualmente, 29 bairros da Ilha do Governador e adjacências já têm a presença dos mosquitos com a Wolbachia. A liberação dos insetos nessas regiões ocorreu entre o final de 2016 e 2019, e até 2021 foram realizadas algumas liberações pontuais. Nessas localidades, é realizado o acompanhamento epidemiológico com dados do Sistema de Notificação Nacional (Sinan) para identificar o impacto do método sobre a transmissão das arboviroses.

O que é a wolbachia

É uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos e, no organismo do Aedes aegypti, impede o vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana de se desenvolverem.  

Como funciona? 

O método consiste em injetar a bactéria natural no ovo do Aedes aegypti e depois liberar esses mosquitos. Com o tempo, os mosquitos se reproduzem e passam a gerar filhotes com Wolbachia, incapazes de transmitir a dengue e outras doenças.

Qual o impacto nos casos de dengue? 

O método está presente em 14 países e é muito eficaz no combate à dengue, apresentando resultados de até 70% de redução dos casos da doença

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